A indignação proposicional resulta de sermos testemunhas de uma malfeitoria, mas sem um malfeitor específico ou definido por detrás. É um tipo de indignação que coloca sobre a nossa sociedade um dilema de contornos por vezes terríveis.
A ausência de um alvo concreto para esta raiva é particularmente sentida por nós, levando-nos a uma busca frenética e, a maior parte das vezes, não muito refletida, de um culpado, de um responsável.
Assim, a nossa necessidade premente de um culpado, que alivie a nossa angústia e o nosso anseio de lutar contra um inimigo de carne e osso, torna fácil a algum Poder sem escrúpulos fazer-nos acreditar num culpado qualquer. E nós colaboramos quando desligamos o filtro da razão.
Por exemplo, indignamo-nos contra a miséria e é, então, fácil levarem-nos a acreditar que quem causou essa miséria foram e são os emigrantes ou os ciganos ou os negros ou os judeus, por mais fantasiosa que seja esta ligação.
A ausência de um alvo concreto para esta raiva é particularmente sentida por nós, levando-nos a uma busca frenética e, a maior parte das vezes, não muito refletida, de um culpado, de um responsável.
Assim, a nossa necessidade premente de um culpado, que alivie a nossa angústia e o nosso anseio de lutar contra um inimigo de carne e osso, torna fácil a algum Poder sem escrúpulos fazer-nos acreditar num culpado qualquer. E nós colaboramos quando desligamos o filtro da razão.
Por exemplo, indignamo-nos contra a miséria e é, então, fácil levarem-nos a acreditar que quem causou essa miséria foram e são os emigrantes ou os ciganos ou os negros ou os judeus, por mais fantasiosa que seja esta ligação.
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